Nesses anos de trabalho com alunos surdos é minha primeira experiência com aluno surdo filho de pais surdos.
Fico admirada em ver a competência em língua de sinais deste aluno que com três aninhos de idade (quase fazendo quatro) e forma como organiza e expressa seu pensamento, com clareza de idéias, formulando frases completas, narrando acontecimentos e com um amplo vocabulário ,pois usa da língua de sinais no seu dia-a-dia. É a sua língua materna.
Segundo Perlin, "a identidade surda se constrói dentro de uma cultura visual. Essa diferença precisa ser entendida não como uma construção isolada, mas como construção multicultural"(1998, p. 57).
Nesse cenário, as diferenças linguísticas, culturais e sociais são percebidas, pois o aluno surdo que vem de lares ouvintes, que chega na escola, e especificamente dentro do meu contexto de escola para surdos, sem uma língua estabelecida. As crianças não utilizam nem a língua oral de seus pais e nem a língua de sinais, usando gestos e apontamentos para se expressar, bem como a família que também se utiliza dessa comunicação, que aos poucos vai se tornando insuficiente.
Aos poucos vou ir trazendo novas informações! Aguardem!
PERLIN, Gladis. Identidades surdas. IN: SKLIAR, Carlos (Org.). A surdez: um olhar sobre as diferenças. Porto Alegre: Mediação, 1998.
Fico admirada em ver a competência em língua de sinais deste aluno que com três aninhos de idade (quase fazendo quatro) e forma como organiza e expressa seu pensamento, com clareza de idéias, formulando frases completas, narrando acontecimentos e com um amplo vocabulário ,pois usa da língua de sinais no seu dia-a-dia. É a sua língua materna.
Segundo Perlin, "a identidade surda se constrói dentro de uma cultura visual. Essa diferença precisa ser entendida não como uma construção isolada, mas como construção multicultural"(1998, p. 57).
Nesse cenário, as diferenças linguísticas, culturais e sociais são percebidas, pois o aluno surdo que vem de lares ouvintes, que chega na escola, e especificamente dentro do meu contexto de escola para surdos, sem uma língua estabelecida. As crianças não utilizam nem a língua oral de seus pais e nem a língua de sinais, usando gestos e apontamentos para se expressar, bem como a família que também se utiliza dessa comunicação, que aos poucos vai se tornando insuficiente.
Aos poucos vou ir trazendo novas informações! Aguardem!
PERLIN, Gladis. Identidades surdas. IN: SKLIAR, Carlos (Org.). A surdez: um olhar sobre as diferenças. Porto Alegre: Mediação, 1998.
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